sábado, 15 de outubro de 2016

Almoçando fora

Hoje tive minha primeira experiência de almoçar na casa de alguém depois que não como mais carne. (Risos). Foi bem interessante pois, por mais que eu não queira sair falando que não como mais carne, nenhum tipo de carne, inevitavelmente tenho que falar, pois as pessoas sempre perguntam. Quando fomos montar nosso prato, eu e o nosso parceiro, a nossa amiga (que amamos) me perguntou qual tipo de CARNE eu queria (frango, linguiça, churrasco etc...). Nooooossa! Eram variados tipos. Quando falei que não, que só queria salada, arroz, fava dentre outras opções, vieram as perguntas: "Está cirurgiado? Está doente? O que houve?". (Muitos risos). Tive que falar que não queria pois não como mais carnes, nenhuma delas. Desembocaram mais uma penca de perguntas, dentre elas o famoso "POR QUE?". O que tenho aprendido é que muitas pessoas falam que conhecem outras que não comem mais carne, mas limitam-se à carne vermelha, e mais, longe da minha justificativa de não consumir mais carnes, falam que essas pessoas deixaram por questões de saúde, por uma vida mais saudável, mas excetuando apenas à vermelha, consumindo normalmente às carnes brancas. Apenas uma pessoa falou que um amigo cabeleireiro deixou por questão semelhante a minha: o não sacrifício de animais. Vamos para frente. Cada dia um aprendizado e adaptação. Até a próxima, amigos!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O que você vai comer, então?

Essa é a pergunta mais recorrente. Todos os dias, em qualquer das refeições, alguém sempre pergunta O QUE EU VOU COMER se não comerei carne. É incrivel. Não tinha a mínima ideia da importância que as pessoas dão a carne. É como se todo o resto não valesse de nada se não tivesse carne. A minha resposta é sempre a seguinte: O RESTO. Ou seja, tudo aquilo que parece ficar invisível com a presença da carne. Ora, temos os vegetais, cereais, legumes, frutas, e, no meu caso, ovo - das galinhas que tenho em meu quintal, e leite, que procuro comprar hoje o de soja ou de produtores pequenos, que sei que não submetem seus animais aqueles tratamentos horríveis da produção industrial. A dificuldade é grande, pois aqui em casa sou eu e meu parceiro, e minha mãe e irmã moram ao lado e só eu decidi pelo vegetarianismo, desafio quadruplicado. Começo a entender que me defino no grupo dos OVOLACTOVEGETARIANO, ou seja, nem VEGETARIANO nem VEGANO. Esses dias fui convidado a ir a um fast food. Foi patético! Ao tentar montar meu sanduíche percebi que quase tudo leva leite, ovos ou carnes industrializadas. Ou seja, comi apenas pão com verduras. Boa sorte pra mim! Gosto de cozinhar, procurarei assim receitas pra adaptar minhas refeições e não passar fome, já que tenho 3X mais fome que antes de deixar de comer carne.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

E o leite?

Adoro leite, e agora pensando naquela produção em larga escala de leite, aonde as vacas, além de serem obrigadas a sempre estarem prenhas, devem produzir uma quantidade de leite em excesso ao que normalmente produziriam e ainda terem extraído seu leite de forma mecanizada, dolorosa e torturante, estou vendo alternativas de como consumir. Dai fui pesquisar no Youtube como ocorre a produção do leite em pó e cheguei a conclusão que é subproduto de um mesmo processo: o da produção industrial do leite. Cheguei a conclusão que será melhor utilizar leite caseiro, de um pequeno criador, por exemplo, que utiliza uma produção sem sofrimento, de forma mais humanizada, digamos assim. Vou pesquisar também o composto lácteo, ver se dá pra substituir o leite. Uma saída exemplificada por meu parceiro/namorado é o leite de soja. Bem, não curto o gosto, mas vou tentar me acostumar, fora que o custo é maior. Enfim, estamos aqui...

Aceitando a realidade

Olá, amigos! Hoje estou começando uma empreitada que me parece não será nada fácil. Deixo hoje de comer carnes, tanto vermelha quanto branca. Na verdade eu já vinha refletindo sobre o COMER CARNE há alguns dias. Indagava-me sobre o porque a minha gata, cadela, galinhas que tenho no meu quintal merecem cuidado, comida, presença, carinho e tantas outras coisas e aquele animal que vou ao mercado ou açougue para comprar suas partes não mereciam. O que os diferenciam? O que eles tem de pior para não merecerem cuidados semelhantes? Bem, havia visto vídeos que tratavam sobre como era o processo CRUEL de criação desses animais. E FOI CHOCANTE. FOI TRISTE. DOEU. Na crença de que é um processo, pois entendo assim, tendo em vista que desde a infância aprendemos a comer carne e seus derivados. Ontem a noite o meu parceiro pediu para eu assistir um documentário chamado A CARNE É FRACA (disponível no canal 7MA4, do Youtube). Nossa! Foi terrível. Senti-me como parte dos patrocinadores de todo aquele sofrimento, desolador. Pois bem, como falei, sei que esse desafio não será nada fácil. Hoje, antes de tomar café, abri a geladeira, os armários, e vi como vai ser complicado pela quantidade de produtos que derivam do que vi. Fui a casa de mãe, ao lado da minha, e o que já estava na pia? A carne para o almoço. "Oh my god!". Mas, certamente pesquisarei e entrarei em contato com outras pessoas que não consomem carnes e aprenderei a ser um VEGETARIANO. Vamos juntos nessa viagem. Para alguns parece loucura, mas como falei, é um processo de CONSCIÊNCIA.